Viajar dentro de ti mesmo...


Detalhe foto da série: em algum lugar de Goiás...

Primeira coisa de hoje quero agradecer a Luciana do blog Cafezinho das cinco que comentando o post Maysa deixou uma mensagem demais de grande..e eu como sempre me pus a pensar em quanto ela estava com razão no comentário dela..( o tamanho das coisas somos nós que fazemos) ... é normal das pessoas achar que a vida do outro é perfeito e suas próprias vidas são horrores. Achamos que vivendo o que é do outro, pensando como ele, fazendo o que ele faz nos sentiremos mais completos e felizes...mas pura ilusão...a felicidade está em pequenas coisas no dia a dia.
O que falta é enxergar, qualquer um poderia ter feito a foto acima ... mas só quem tirou a foto foi quem parou e viu ..vc veria? Ou veria outra coisa?
Cabe a cada um encontrar sua felicidade, decidir o que vai ver... o que no seu dia a dia te torna mais feliz e observar também o que faz para afastar a felicidade ou afastar as pessoas... a questão é olhar pra dentro não olhar para fora... a felicidade está inside...

Estava lendo sobre a filosofia sufi encontrei um livro do místico Jalaluddin Rumi com esse poema lindo... divirtam-se:

Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.

Jalaluddin Rumi

..para os curiosos de plantão
O que é o sufismo: Conhecido por muitos como o misticismo do Islã, o sufismo é uma filosofia de autoconhecimento e contato com o divino através de práticas meditativas, retiros espirituais, danças, poesia e música.
Os sufis acreditam que Deus é amoroso e o contato com ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, independente da religião praticada. Por este conceito de Deus, foram, muitas vezes, acusados de blasfêmia e perseguidos pelos próprios muçulmanos esotéricos, pois contrariavam a idéia convencional de Deus.

Como o ideal do sufismo era ascético, acreditavam que Jesus era tão importante quanto Maomé, que o Alcorão era tão essencial quanto a Bíblia ou a Torá.

Para os sufis a origem histórica da sua religiosidade pode ser encontrada nas práticas meditativas do profeta Maomé. Este tinha por hábito refugiar-se nas cavernas das montanhas de Meca onde se dedicava à meditação e ao jejum. Foi durante um desses retiros que Maomé recebeu a visita do anjo Gabriel, que lhe comunicou a primeira revelação de D'us.

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