Verlaine ..Allan Poe ...Eclipse e Filme Lua nova sai ...tudo misturado.

Olá crianças

Aceitando as críticas dos amigos ... como gostar de Edgar Allan Poe e ao mesmo tempo ler Crépúsculo??? Bem..eu gosto... e gosto de Harry Potter...Paulo Coelho ... e de Hemingway... e de Clarice Lispector... e Cecília Meireles... e todos juntos e misturados...

Como ouvir Bach e ao mesmo tempo sair pela casa pulando com Kiss??? Bem...eu gosto... gosto também de Sidney Magal (ele foi até tema de uma festa aqui em casa) kkkkkkkkkkkk só não toquei ainda ao piano kkkkkkkkkkkkk sem mais confissões... e amando todos.

Então já viram que eu sou de lua ... problema dos geminianos...depende da gêmea dominante no dia ... ela que vai escolher o rumo da semana... como Verlaine dizia:


"Música sim mas antes de tudo,
O ímpar pefere e jamais o Par...
na meia-tinta a minha arte ponho,
Jamais a Cor, só a meia-tinta!"

...e tem gente que até hoje não entende porque gosto desse poema do Verlaine...

Mas vamos ao que interessa: Comecei a ler o livro "Eclipse" e confesso..quer dizer...já confessei que não gostei muito do enredo da "Lua nova" não sei se dará um filme melhor...tudo bem entram na estórias os lobisomens... isso deve esquentar...e tem cenas na Italia... bem pra quem quiser ver o trailler clica aqui... eu ainda aguardo o filme do "Eclipse" esse sim promete... a saga vai até "Amanhecer" nos cinemas...até lá nos falamos.

Eu e Bel vamos rumo ao amanhecer...kkkk Falando nisso preciso falar com a Bel ... aparece Belllll assuntos fora da pauta para tratar.

Termino com o poema "Anabell Lee" do Poe...sinistro ...romantico...poema com névoa ..ventos uivantes... que eu lia na adolescencia e me fascinava..quer dizer fascina até hoje..entrem no clima:

Há muitos, muitos anos, existia

Num reino à beira-mar, em que vivi,

uma donzela, de alta fidalguia,

chamada ANNABEL LEE.

Amava-me, e seu sonho consistia

em ter-me sempre para si.

Eu era criança, ela era uma criança

no reino beira-mar, em que vivi.

Mas tanto o nosso amor ultrapassava

o próprio amor, que até senti

os serafins celestes invejarem

a mim e a ANNABEL LEE.

Por isso mesmo, há muitos, muitos anos,

no reino à beira-mar, em que vivi,

gélido, de uma nuvem, veio um vento

matar ANNABEL LEE.

E seus nobres parentes se apressaram

em tirá-la de mim; encerrarem-na vi

num sepulcro bem junto ao mar, que chora

eternamente ali.

Foi inveja dos anjos: mais felizes

éramos nós aqui.

Sim, foi por isso (como todos sabem

no reino à beira-mar, em que a perdi)

que veio um vento, à noite, de uma nuvem

matar ANNABEL LEE.

Mas nosso amor, imenso, era mais forte

do que o tempo e que a morte,

do que a própria esperança em que o envolvi.

E nem anjos celestes dos mares abissais

jamais minha alma afastarão, jamais,

da bela ANNABEL LEE.

Pois, quando surge a lua, em meus sonhos flutua,

no luar, ANNABEL LEE.

E, quando se ergue a estrela, o seu fulgor revela

o olhar de ANNABEL LEE.

E junto a ela eu passo, assim, a noite inteira,

junto àquela que adoro, a esposa, a companheira,

na tumba,à beira-mar, do reino em que vivi,

junto ao mar que por ti

soluça eternamente, ANNABEL LEE.

SINISTROOOOO ..esse poema originou um filme de terro de Vicent Price... mas fica para outro post.

Dias felizes a todos!!